sábado, 27 de novembro de 2010

Silêncio da rua



O silêncio da rua
faz parecer 
que algo
vai acontecer
em qualquer
momento qualquer

O tempo querendo decifrar
o vazio silêncio
é a música muda
que atrai sonhadores

A rua fala no pé
do ouvido do poeta
O poeta canta a rua
nos corpos que passam
nas calçadas

No feriado da vida
o silêncio inquieto
pede sossego

Tudo isso será a rua,
ou meu coração?

Talvez meu coração tenha ruas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pouco


Minhas metáforas sobre nada,
viagem sem ida,
uma vida sem amada,
um dia de sol sem vida.
Eu lembro que sou feliz
só quando alguém me diz.

De tantas coisas pouco sei,
o que sei é que um dia amei
e aprendi todas
as línguas da poesia.

O tempo, este sim conheço,
mas tão imprevisível
que não se conhece,
o tempo sabe construir o mundo
quando amanhece.

No mundo sem fundo
é onde se mora
tão profundo,
tão distante e discretamente
só pra se viver e ser
sem muito ter.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

No grande conflito entre o bem e o mal, a impressão que se tem é a de que o mal está levando a melhor. Os meios de comunicação podem lhe dizer tudo que está acontecendo. Mas este livro revela por quê, e diz também o que você jamais ouvirá no noticiário - o que ainda está por acontecer. Um livro que conta a história do mundo e sua verdade de maneira surpreendente.

Formato: 13,7x20,0

Número de páginas: 719
ISBN: 853450895
Acabamento: Brochura

Você encontra este livro no site:

http://www.cpb.com.br/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu a espero


Eu a espero,
ainda sem corpo
sem carne.
Entro pela porta da esperança
de um dia te conhecer
sem ainda te saber

Perdidamente às vezes
na desesperança vivo na espera
do futuro acontecer.

Uma dor fundida
na alegria me sorri,
fazendo-me seguro
enquanto aguardo
a chegada da certa amada.

Como será teu sorriso,
teu cheiro, teu queixo,
tua voz a soçobrar
em minha alma.

Ainda não sei,
o que sei
é que se preciso for
te amarei mesmo
no ultimo ato da vida.

Ainda sem ela
Já posso pintá-la
em aquarela